Eu não sou daquele tipo de pessoa que diz que já passou por tudo na vida, que minhas experiências são as mais legais, que minhas dores são as mais fortes. Definitivamente, não nasci pra isso. Mas posso dizer que nesses 25 anos, que completo hoje, vi e vivi muitas coisas boas.
Quando pequena, lá pra 3ª serie, eu e minha amiga Taís Gomes, ficávamos pensando no que iríamos ser quando crescermos. Ela queria ser veterinária, depois disse que queria fazer letras. Eu queria fazer jornalismo, passando também por farmácia. Quando tive meu primeiro ídolo (que não vale à pena contar quem era), vi o que um assessor de imprensa fazia e também me interessei. Hoje, muito tempo depois, exerço essa função e vejo que um assessor de imprensa não é só aquela pessoa que fica correndo pra lá e pra cá atrás de uma celebridade, mas esse é um assunto pra outro post.
Brinquei muito e, embora essa cara de menininha, eu era um verdadeiro moleque, brincava de fliperama (meu pai trabalhava com jogos nessa época), azucrinava os meninos quando só eu sabia dar o “mortal” na Mortal Kombat e sabia todos os mistérios da Cadilac Dinossauro (me corrijam se escrevi errado). Tinha a camiseta dos Mamonas Assassinas, do Kurt Cobain , do Legião Urbana, entre outros. Tinha tazos e geloucos. Tinha o "puxa, puxa batatinhas", banco imobiliário, jogo da vida, lango-lango..
Cresci, enfrentei perdas, doenças, decepções, nada de outro mundo. Nada que outra pessoa não tenha passado, mas quando passamos por problemas, em minha opinião, temos duas saídas: reclamar ou tentar mudar tudo. Confesso que já fiz os dois, só que o melhor resultado é quando optei pela segunda saída.
Fiz amigos, ganhei sobrinhos, que são as coisas mais lindas do mundo, estudei a profissão que queria e, no primeiro ano da faculdade, já estava atuando na área. Isso foi a melhor coisa que aconteceu comigo nos últimos cinco anos!
Reencontrei uma pessoa que conheci em uma época que eu e ele estavamos com a cabeça focada no trabalho e agora, dois anos depois, mesmo ainda focados no trabalho, nos permitimos, nos demos uma chance e também estou feliz por isso.
Minha família é ótima comigo, apesar de ser uma família normal, bem longe de ser a família do comercial da Doriana. Todos se dão bem, se respeitam e me deram muito amor. Isso não tem preço e não é o amor material de pais apressados que vemos hoje em dia. É um amor de alma.
Sabe o melhor de tudo? Eu SÓ tenho 25 anos e tenho certeza que não vivi NADA do que ainda tenho que viver. E esse é o verdadeiro sentido da MINHA vida. Lembram das reticências?
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