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Mudanças de Planos

Posted by Juliana de Almeida on 09:28



Ela terminou 2010 com um plano fixo na cabeça e... não deu certo.
Adiou o plano para mais uns três meses e também não deu certo.
O que há de errado com ela? O que há de errado com o mundo dela?
Será que tudo que ela planeja dá errado? Era só isso que ela conseguia pensar.
Hoje, ela vê que o “não deu certo” foi a melhor coisa que aconteceu. Se tivesse dado certo, outras coisas não viriam, como estão vindo.
E que venham novos planos e se for para dar certo, vai dar, de alguma maneira.

E, como diria Fernando Pessoa: “... tudo o que chega, chega sempre por alguma razão...”


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Posted by Juliana de Almeida on 11:29

Onze Dias

Los Hermanos

Composição: Rodrigo Amarante


Eu descobri um mundo teu e ele é manso
Sem perceber tive paz e só me dei conta
Quando eu te vi e perguntei como é que vai você
- Tudo bem?

Falta entender, o que me faz pensar
Que só ela pode ter tanta paz pra me dar
Ninguém mais tem tanta paz
Eu te vi e cheguei pra falar
- Tudo certinho?

Quando eu te vi eu perguntei: como é que vai você?

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(só) 25 Anos !!

Posted by Juliana de Almeida on 10:48


Eu não sou daquele tipo de pessoa que diz que já passou por tudo na vida, que minhas experiências são as mais legais, que minhas dores são as mais fortes. Definitivamente, não nasci pra isso. Mas posso dizer que nesses 25 anos, que completo hoje, vi e vivi muitas coisas boas.

Quando pequena, lá pra 3ª serie, eu e minha amiga Taís Gomes, ficávamos pensando no que iríamos ser quando crescermos. Ela queria ser veterinária, depois disse que queria fazer letras. Eu queria fazer jornalismo, passando também por farmácia. Quando tive meu primeiro ídolo (que não vale à pena contar quem era), vi o que um assessor de imprensa fazia e também me interessei. Hoje, muito tempo depois, exerço essa função e vejo que um assessor de imprensa não é só aquela pessoa que fica correndo pra lá e pra cá atrás de uma celebridade, mas esse é um assunto pra outro post.

 Brinquei muito e, embora essa cara de menininha, eu era um verdadeiro moleque, brincava de fliperama (meu pai trabalhava com jogos nessa época), azucrinava os meninos quando só eu sabia dar o “mortal” na Mortal Kombat e sabia todos os mistérios da Cadilac Dinossauro (me corrijam se escrevi errado).  Tinha a camiseta dos Mamonas Assassinas, do Kurt Cobain , do Legião Urbana, entre outros. Tinha tazos e geloucos. Tinha o "puxa, puxa batatinhas", banco imobiliário, jogo da vida, lango-lango..

Cresci, enfrentei perdas, doenças, decepções, nada de outro mundo. Nada que outra pessoa não tenha passado, mas quando passamos por problemas, em minha opinião, temos duas saídas: reclamar ou tentar mudar tudo. Confesso que já fiz os dois, só que o melhor resultado é quando optei pela segunda saída.


Fiz amigos, ganhei sobrinhos, que são as coisas mais lindas do mundo, estudei a profissão que queria e, no primeiro ano da faculdade, já estava atuando na área. Isso foi a melhor coisa que aconteceu comigo nos últimos cinco anos!  

Reencontrei uma pessoa que conheci em uma época que eu e ele estavamos com a cabeça focada no trabalho e agora, dois anos depois, mesmo ainda focados no trabalho, nos permitimos, nos demos uma chance e também estou feliz por isso.

Minha família é ótima comigo, apesar de ser uma família normal, bem longe de ser a família do comercial da Doriana. Todos se dão bem, se respeitam e me deram muito amor. Isso não tem preço e não é o amor material de pais apressados que vemos hoje em dia. É um amor de alma.

Sabe o melhor de tudo?  Eu SÓ tenho 25 anos e tenho certeza que não vivi NADA do que ainda tenho que viver. E esse é o verdadeiro sentido da MINHA vida. Lembram das reticências?



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Chovia

Posted by Juliana de Almeida on 10:25


Não é novidade que as chuvas vêm destruindo lares e famílias . É lamentável ver, todos os dias pela TV  e pelos jornais, a trágica situação.
O medo toma conta de todas as pessoas , principalmente daquelas que moram em locais de risco.

A chuva, quando eu era criança, era super bem vinda. Eu e minhas duas irmãs ( Alessandra e Gislaine ) , esperávamos ansiosas pelo “sim” da minha mãe quando insistíamos em tomar banho de chuva.
Eu adorava. Era o dia mais legal de todos. Morava em uma casa com um imenso quintal, então era como se fosse uma pista e escorregávamos com tanto sabão em pó que jogávamos. Tudo isso sem medo algum. Medo? Eu não tinha medo de nada naquela época.

O cheirinho de asfalto molhado, o frio que eu passava até minha mãe jogar a toalha para nos enxugarmos sob a orientação de que : “ Se entrarem molhadas em casa, já sabem”, tudo isso era de grande valia naquela época. Confesso que às vezes dá vontade de fazer tudo de novo, nem que fosse por um único dia, só pra saber se teria o mesmo gostinho. Tenho quase certeza que não.

Hoje em dia,  tanta chuva me assusta. Em poucas medidas e em vários lugares, ela é sempre bem vinda e necessária. Mas , na atual situação,  ela ainda é ótima para pegar no sono e não para tirar o sono de tanta gente, como vem acontecendo.

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Reticências

Posted by Juliana de Almeida on 09:40


Bom, depois de muito tempo querendo fazer um blog, aqui está o Reticências. A ideia inicial era fazer um blog segmentado, que abordasse  somente um assunto, mas e se eu falasse sobre cultura e me desse uma vontade louca de falar sobre política? Ou se o blog fosse voltado ao universo da decoração e eu acordasse com mil ideias sobre música e lazer? Daí veio o nome do blog.  Sempre gostei desses 3 pontos que são  mais conhecidos como “reticências” ou será que as reticências são mais conhecidas como “3 pontos”?  Na minha opinião, reticências significa expectativa e a emoção quando você está diante do que pode ser, mas que ainda não é, é sem dúvida, instigante.

E vocês, também gostam desse infinito possível?

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